sábado, 28 de fevereiro de 2009



"Pode invadir
Ou chegar com delicadeza
Mas não tão devagar que me faça dormir
Não grite comigo, tenho o péssimo hábito de revidar
Acordo pela manhã com ótimo humor
Mas ... permita que eu escove os dentes primeiro
Toque muito em mim
Principalmente nos cabelos
E minta sobre minha nocauteante beleza
Tenho vida própria
Me faça sentir saudades
Conte algumas coisas que me façam rir
Viaje antes de me conhecer
Sofra antes de mim para reconhecer-me
Acredite nas verdades que digo
E também nas mentiras, elas serão raras e sempre por uma boa causa.
Respeite meu choro
Me deixe sozinha
Só volte quando eu chamar
E não me obedeça sempre que eu também gosto de ser contrariada
Então fique comigo quando eu chorar, combinado?
Seja mais forte que eu e menos altruísta!
Não se vista tão bem...
Gosto de camisa para fora da calça,
Gosto de braços
Gosto de pernas
E muito de pescoço.
Reverenciarei tudo em você que estiver a meu gosto: boca, cabelos, cheiros, olhos, mãos...
Leia, escolha seus próprios livros, releia-os.
Odeie a vida doméstica e os agitos noturnos.
Seja um pouco caseiro e um pouco da vida
Não goste tanto de boate que isto é coisa de gente triste.
Não seja escravo da televisão, nem xiita contra.
Nem escravo meu
Nem filho meu
Nem meu pai.
Escolha um papel para você que ainda não tenha sido preenchido e o invente muitas vezes.
Me enlouqueça uma vez por mês
Mas me faça uma louca boa
Uma louca que ache graça em tudo que rime com louca: loba, boba, rouca, boca ...
Goste de música e de sexo
Goste de um esporte não muito banal
Não invente de querer muitos filhos
Me carregar pra a missa, apresentar sua família... isso a gente vê depois ... se calhar ...
Deixa eu dirigir o seu carro, que você adora
Quero ver você nervoso,inquieto
Olhe para outras mulheres
Tenha amigos que se tornem meus amigos e digam muitas bobagens juntos.
Me conte seus segredos ...
Me faça massagem nas costas.
Não fume
Beba
Chore
Eleja algumas contravenções.
Me rapte!
Se nada disso funcionar ...
Experimente me amar!”


Martha Medeiros

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Arnaldo Jabour



Isto é para as mulheres de 30 anos pra cima…
E para todas aquelas que estão entrando nos 30,
e para todas aquelas que estão com medo de entrar nos 30…
E para homens que têm medo de meninas com mais de 30!!!

“A medida que envelheço, e convivo com outras,
valorizo mais as mulheres que estão acima dos 30.
Estas são algumas razões do porquê:
- Uma mulher de 30 nunca o acordará
no meio da noite para perguntar: “O que você está pensando?”
Ela não se importa com o que você está pensando,
mas se dispõe de coração se você tiver intenção de conversar.
- Se a mulher de 30 não quer assistir ao jogo, ela não fica
à sua volta resmungando.
Ela faz alguma coisa que queira fazer.
E, geralmente è alguma coisa bem mais interessante.
- Uma mulher de 30 se conhece o suficiente
para saber quem é, o que quer e quem quer.
Poucas mulheres de 30 se incomodam com
o que você pensa dela ou sobre o que ela esta fazendo.
- Mulheres dos 30 são honradas.
Elas raramente brigam aos gritos com
você durante a ópera ou no meio de um
restaurante caro. É claro, que se você merecer,
elas não hesitarão em atirar em você, mas só
se ainda assim elas acharem que poderão se
safar impunes.
- Uma mulher de 30 tem total confiança
em si para apresentar-te para suas melhores amigas.
Uma mulher mais nova com um homem tende a
ignorar mesmo sua melhor amiga porque ela
não confia no cara com outra mulher.
E falo por experiência própria. Não se fica
com quem não confia, vivendo e aprendendo né???
- Mulheres se tornam psicanalistas quando envelhecem.
Você nunca precisa confessar seus pecados
para uma mulher de 30. Elas sempre sabem….
- Uma mulher com mais de 30 fica linda usando
batom vermelho. O mesmo não ocorre com
mulheres mais jovens.
- Mulheres mais velhas são diretas e honestas.
Elas te dirão na cara se você for um idiota,
se você estiver agindo como um!
- Você nunca precisa se preocupar onde se
encaixa na vida dela. Basta agir como homem,
e o resto deixe que ela faça;.
- Sim, nós admiramos as mulheres com mais
de 30 por um “sem” números de razões.
Infelizmente, isso não é recíproco.
Para cada mulher de mais de 30, estonteante,
inteligente, bem apanhada e sexy,
existe um careca, velho, pançudo em
calças amarelas bancando o bobo para
uma garçonete de 22 anos.
Senhoras, EU PEÇO DESCULPAS:
Para todos os homens que dizem,
“porque comprar uma vaca se você pode
beber o leite de graça?”, aqui está a novidade para vocês:
Hoje em dia 80% das mulheres são contra
o casamento, sabe por quê?
Porque as mulheres perceberam que
não vale a pena comprar um porco inteiro
só para ter uma lingüiça. Nada mais justo.”

Arnaldo Jabor

Dona Cotinha



Já perdi às contas de quantas vezes me encontrei com Dona Cotinha!

Nossos encontros são sempre na “boca” da noite quando faço meu passeio diário com meus dois cães.

Quando dou por mim, lá se vem Dona Cotinha, toda “envergada”, se esquilibrando em sua mão direita sobre as costas, até parece que está andando em uma corda bamba!

Deve ter uns noventa e tantos anos, é o que aparenta.

Nessa idade Dona Cotinha já sofre do famoso “encolhimento” que ocorre com as pessoas idosas, é uma diminuição da estatura, indicada pelo aumento dos braços em relação ao corpo.

Vestido comprido, feito de um madrasto todo estampado, chinelos de arrasto, cabelos cobertos pelo véu banco do tempo, presos com um coque no alto da cabeça.

E se arrasta descendo a ladeira, sempre com uma bíblia preta embaixo do braço, deve ser crente e vem fazer visitas pra uma vizinha que também é da mesma igreja.

Quando chega se dependura no portão e fico morrendo de medo que ela escorregue e se machuque.

E penso: Se eu tivesse uma velhinha dessa em casa não deixaria sair sozinha nunca, isto é um perigo!

Mas logo depois me pergunto: E tem jeito pra velho? Eles não aceitam que se tornaram crianças novamente, ou por sua vez querem fugir da solidão e não suportam o fato de ficarem sentados em suas cadeiras de balanço vendo TV ou fazendo tricô. Certo eles!

Com Dona Cotinha acontece o mesmo e prefere andar no asfalto, no meio da rua, a andar pelas calçadas, deve ter medo de meter o pé num buraco daqueles e se desmanchar toda no chão.

Conheço um pouco de Dona Cotinha, mas muito pouco!

Das vezes que a encontrei, ou ela me pede ajuda ou ofereço minha mão pra ela se apoiar quando sobe ou desce a ladeira.

Ela mora no início da rua, lá em cima, ainda tem marido, nem sei o nome dele, mas o vejo todo santo dia sentadinho na porta, olhando o movimento.

O marido de Dona Cotinha parece ser mais “durinho” do que ela. É um velhinho bonito e bem cuidado, cabelos brancos, barba bem feita, roupa limpa e olhar distante.

Às vezes passo por lá e fico me perguntando o que será que ele anda pensando tanto...

Será que sente saudades dos velhos bons tempos?

Será que agradece a Deus por ter vivido até hoje?

Ou já se sente velho e cansado das agruras da vida?

Bem, não sei ao certo e ainda não tive coragem de perguntar.

Hoje, mais uma vez, encontrei Dona Cotinha.

Era um final de tarde de um domingo bem agradável.

Naquela hora ela não estava com a bíblia embaixo do braço, deveria estar, por ser domingo, dia do Senhor, mas ainda era cedo para isso, o culto seria mais tarde, certamente.

Fui fazer meu passeio de todos os dias com os cachorros e a encontrei, se arrastando pela calçada, já ia subindo a ladeira, voltando pra casa.

Eu, como sempre, ofereci o meu braço pra ela se apoiar.
Ela também, como sempre, aceitou, e agradeceu dizendo:

- Obrigada minha filha, Deus te abençoe, Jesus te ama!

Dona Cotinha sempre falava isso pra mim, toda vez que a gente se encontrava nessas idas e vindas...

E eu, confesso, sou apaixonada por velhinhos indefesos que andam pela rua com medo de cair!

Depois de descer a calçada ela soltou da minha mão, mas em seguida, pegou novamente.

De um lado, Dona Cotinha, do outro, segurava as duas coleiras dos cachorros, tudo com muito cuidado. Já pensou se tropeço e derrubo Dona Cotinha? Seria um horror! Não me perdoaria nunca!

Seguimos o itinerário e continuamos a conversa.

_ Minha filha, você sai todos os dias com esses cachorros né?

- Sim, todos os dias!

- Minha filha, você é paciente?

- Sim, sou paciente.

- E eles dão muito trabalho? Eu já tive um cachorro, mas isso foi há muito tempo atrás, hoje em dia não tenho como cuidar mais...

- É verdade, hoje em dia a senhora precisa é de cuidados! E eles não dão muito trabalho.

- E você é paciente? Insistiu Dona Cotinha mais uma vez.

Eu respondi. – Sim, sou paciente.

E ela continuou...
– É isso mesmo minha filha, quando a gente gosta de alguma coisa, ou de alguém, ou até mesmo de um bichinho desse, a gente tem que se doar, tem que ser paciente, abrir mão de muitas coisas e se dedicar a tudo aquilo que a gente ama.

E eu consenti com a cabeça.

Aos seus noventa e tantos anos de idade, Dona Cotinha era uma sábia, falava pouco mas o que falava era de uma inteligência enorme, coisas vividas, experimentadas e lembradas ao longo de sua existência.

E naquele curto percurso Dona Cotinha continuou e mais uma vez perguntou.

- Minha filha, você é paciente?

E mais uma vez eu respondi que sim, que era paciente e que gostava dos cães.

Ao nos aproximamos de sua casa ela me disse.

- Olhe minha filha, eu moro ali e aquele sentado na porta é meu velho.

Então foi a minha vez de perguntar.

- A senhora mora sozinha com ele?

Dona Cotinha não respondeu, não sei se porque não quis, ou por não ter ouvido mesmo.

Talvez tenha ficado desconfiada com uma pergunta dessa e não é para menos.

Imagine dois velhinhos morando sozinhos em uma casa, é um verdadeiro perigo!

Fiz de conta que não percebi a sua falta de resposta. Fiquei calada e chegando à porta da sua casa ela soltou da minha mão depois que subiu na calçada e me disse.

- Muito obrigada menina, Deus te abençoe e te dê um bom casamento.

Logo depois o seu marido também me agradeceu e eu apenas sorri e continuei o meu passeio, sempre olhando para trás e vendo aquele casal de velhinhos, conversando na porta, ela já toda curvada pelo peso da idade, tentando subir no batente e ele sentado neste mesmo umbral, cabelos esbranquiçados e olhar distante, como de costume.

Fiquei imaginando como seria viver tanto tempo assim...

E o amor, o cuidado, a dedicação, a cumplicidade que um tem para como o outro?

E depois pensei, será por que Dona Cotinha sempre me perguntava se eu era paciente e em seguida me desejou um bom casamento?

Talvez esse seja o segredo para uma boa convivência e para a felicidade: a paciência...

Paciência, capacidade de suportar com nitidez os problemas da vida e inteligência para agir em qualquer situação.

Tem que haver confiança, maturidade, cuca fresca, caminhando lado a lado, oferecendo o ombro pro outro se apoiar, dando à mão a palmatória, às vezes, diferentemente da paciência do jogo de cartas, onde só se pode jogar uma pessoa, ou se ganha ou se perde, porém sozinha, sempre.

É... realmente Dona Cotinha é uma velha sábia.

Falou sobre uma coisa, querendo me dizer outra.

Que sejam felizes para sempre, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, com paciência sempre, até que a morte o separe!


Lu Santos.

Luiz Fernando Veríssimo



Pensando bem
Em tudo o que a gente vê, vivencia, ouve e pensa...
Não existe uma pessoa certa pra gente.

Existe uma pessoa que se você for parar pra pensar
É, na verdade, a pessoa errada.

Porque a pessoa certa faz tudo certinho,
Chega na hora certa, fala as coisas certas, faz as coisas certas.
Mas nem sempre a gente tá precisando das coisas certas.

Aí é a hora de procurar a pessoa errada.
A pessoa errada te faz perder a cabeça.
Fazer loucuras, perder a hora, morrer de amor.

A pessoa errada vai ficar alguns dias sem te procurar,
Que é pra na hora que vocês se encontrarem
A entrega ser muito mais verdadeira.

A pessoa errada é, na verdade, aquilo que a gente chama de pessoa certa
Essa pessoa vai te fazer chorar.
Mas uma hora depois vai estar enxugando suas lágrimas

Essa pessoa vai tirar seu sono
Mas vai te dar em troca uma noite de amor inesquecível.

Essa pessoa talvez te magoe
E depois te enche de mimos fazendo vocês esquecerem o que passou.

Essa pessoa pode não estar 100% do tempo ao seu lado
Mas vai estar 100% dentro do seu coração
E também vai estar o tempo todo pensando em você.

Todo mundo um dia tem que ter uma pessoa errada
Porque a vida não é certa. Nada aqui é certo.

O que é certo mesmo, é que temos que viver cada momento, cada segundo
Amando, sorrindo, chorando, emocionando, pensando,
agindo, querendo, conseguindo.

E só assim é possível chegar àquele momento do dia
Em que a gente diz: "Graças à Deus deu tudo certo".

Quando na verdade tudo o que ele quer
É que a gente encontre a pessoa errada
Pra que as coisas comecem realmente a funcionar direito pra gente...

CoLdPLaY




Milhões de discos vendidos em todo o mundo é um número que qualquer banda gostaria de poder anunciar. Melhor ainda se esses números são referentes a apenas quatro álbuns - sendo que um deles ainda é uma compilação. Talvez tenha sido sorte, mas o fato é que a banda inglesa Coldplay conseguiu reconhecimento e apelo junto ao público já em seu primeiro lançamento, o álbum Parachutes. Foi com a música Yellow, lançada em formato single, que o grupo ficou conhecido dos ingleses - ela ficou em quarto lugar no ranking dos discos mais vendidos.

Isso impulsionou o álbum: quando Parachutes foi posto à venda, em julho de 2000, o CD estreou em primeiro lugar nas vendas.

Mas comecemos pelo princípio. O quarteto formado por Chris Martin (piano e voz), Jonny Buckland (guitarra), Guy Berryman (baixo) e Will Champion (bateria) é mais das bandas produto de universidades. Martin e Buckland se conheceram em 1996, logo nos primeiros dias de aula na University College London. Da amizade, surgiu o núcleo do que viria a ser o Coldplay.

Logo depois Berryman se juntou ao dois e o trio se apresentava como Pectoralz. No ano seguinte, teve seu nome mudado para Starfish.

Em 1998 chega o último integrante, Will Champion. Ele originalmente não tocava bateria e aprendeu o instrumento para entrar na banda, que logo em seguida foi batizada de Coldplay.

No mesmo ano o quarteto lançou seu primeiro EP, Safety, com apenas 500 cópias. Entre as que foram distribuídas a gravadoras e amigos, sobraram apenas 50 para a venda ao público. Ninguém poderia imaginar que este número se multiplicaria tanto.

Tradução da Música
Yellow - Amarela

Olhe pras estrelas,
Olhe como elas brilham por você,
E por tudo o que você faz,
Sim, elas eram todas amarelas.

Eu progredi,
Eu escrevi uma canção para você,
E tudo que você faz,
E ela chamei de "amarela".

Então eu esperei minha vez,
Oh que coisa para se fazer,
E era tudo amarelo.

Sua pele,
Oh sim, sua pele e ossos,
Transformaram-se em algo bonito,
Você sabe?
Você sabe que eu te amo tanto,
Você sabe que eu te amo tanto.

Eu atravessei o oceano,
Eu superei barreiras por você,
Oh que coisa a se fazer,
Pois você estava toda amarela. (sem coragem)

Eu tracei uma linha, (estabeleci um limite)
Eu tracei a linha por você,
Oh que coisa a se fazer,
E ela era toda amarela.

Sua pele,
Oh sim, sua pele e ossos,
Transformaram-se em algo bonito,
Você sabe?
Por você eu daria todo o meu sangue,
Por você eu daria todo o meu sangue.

É verdade, olhe como elas brilham por você,
Olhe como elas brilham por você,
Olhe como elas brilham por...
Olhe como elas brilham por você,
Olhe como elas brilham por você,
Olhe como elas brilham...

Olhe pras estrelas,
Olhe como elas brilham por você,
E todas as coisas que você faz.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Caio Fernando Abreu



"Chorar por tudo que se perdeu, por tudo que apenas ameaçou e não chegou a ser, pelo que perdi de mim, pelo ontem morto, pelo hoje sujo, pelo amanhã que não existe, pelo muito que amei e não me amaram, pelo que tentei ser correto e não foram comigo. Meu coração sangra com uma dor que não consigo comunicar a ninguém, recuso todos os toques e ignoro todas tentativas de aproximação. Tenho vergonha de gritar que esta dor é só minha, de pedir que me deixem em paz e só com ela, como um cão com seu osso.
A única magia que existe é estarmos vivos e não entendermos nada disso. A única magia que existe é a nossa incompreensão."

'Cadê Dalila' é a música do Carnaval 2009



A música 'Cadê Dalila' é a vencedora da pesquisa Bahia Folia 2009, promovida pela Rede Bahia com os foliões que curtem o Carnaval de Salvador. O resultado foi divulgado no início da noite desta quinta-feira (26).

Interpretada por Ivete Sangalo, a canção composta por Carlinhos Brown e Alain Tavares, recebeu 58,5% dos votos.

Em segundo lugar, com 30,1%, ficou 'Beijar na Boca', que ganhou ritmo na voz de Claudia Leitte. A composição é de Blanch Van Gogh e Roger Tom.

Entre as músicas que participaram da pesquisa Bahia Folia deste ano estão 'Cole na corda', da banda Psirico, 'Oya por nós', de Daniela Mercury, 'Flutuar', de Chichete com banana, 'É Amor', de Araketu, e 'Kuduro', da banda Fastamão.

O folião pôde escolher a música do Carnaval de três formas: através da internet, na página do Bahia Folia, por telefone – através do call center da Bahia FM – , e também através de questionários aplicados na quarta-feira (25) por um instituto de pesquisa contratado pela Rede Bahia.

Fonte: www.ibahia.com.br

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

"E por falar em saudade..."




"Quando a saudade não cabe mais no peito, ela transborda pelos olhos"

Rubem Alves



"A saudade é a nossa alma dizendo para onde ela quer voltar."

Pablo Neruda



Saudade

Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já...

Saudade é amar um passado que ainda não passou,
é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida...

Saudade é sentir que existe o que não existe mais...

Saudade é o inferno dos que perderam,
é a dor dos que ficaram para trás,
é o gosto de morte na boca dos que continuam...

Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:
aquela que nunca amou.

E esse é o maior dos sofrimentos:
não ter por quem sentir saudades,
passar pela vida e não viver.

O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Clarice Lispector



"Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Mário Quintana



Um dia descobrimos que beijar uma pessoa para esquecer outra, é bobagem.
Você não só não esquece a outra pessoa como pensa muito mais nela...
Um dia nós percebemos que as mulheres têm instinto "caçador" e fazem qualquer homem sofrer ...
Um dia descobrimos que se apaixonar é inevitável...
Um dia percebemos que as melhores provas de amor são as mais simples...
Um dia percebemos que o comum não nos atrai...
Um dia saberemos que ser classificado como "bonzinho" não é bom...
Um dia perceberemos que a pessoa que nunca te liga é a que mais pensa em você...
Um dia saberemos a importância da frase: "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas..."
Um dia percebemos que somos muito importante para alguém, mas não damos valor a isso...
Um dia percebemos como aquele amigo faz falta, mas ai já é tarde demais...
Enfim...
Um dia descobrimos que apesar de viver quase um século esse tempo todo não é suficiente para realizarmos
todos os nossos sonhos, para beijarmos todas as bocas que nos atraem, para dizer o que tem de ser dito...
O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutamos para realizar todas
as nossas loucuras...
Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação.

Mário Quintana





Quem é apaixonado por cachorro não deve deixar de assistir o filme MARLEY & EU.

Um filme emocionante baseado numa história real na qual deu origem ao livro.

Apesar do filme ter chegado aos cinemas em 25 de dezembro do ano passado e logo, logo, não estará mais em cartaz, vale a pena correr rapidinho pros cinemas ou, em breve pras locadoras.

O filme fala de um casal que resolveu comprar um cão e escolheram um labrador, apelidado pelos donos de "o pior cão do mundo".

Claro que não era verdade, Marley era o cão mais traquino do mundo, isso sim!

Essa história vai longe!

É simplesmente emocionante!

Se reamente você gosta de cães, prepare-se para acompanhar esta linda historia de amor entre Marley e os seus queridos e amados donos.


Lu Santos.

Pessoa



"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.

É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.

É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.

É saber falar de si mesmo.

É ter coragem para ouvir um não.

É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Pedras no caminho?

Guardo todas, um dia vou construir um castelo...
"

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Uma em cada dez manicures tem hepatite, revela estudo em São Paulo



Estudo inédito promovido pela Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, na capital, revela que uma em cada dez manicures ou pedicures possui hepatite. E o pior: essas profissionais não adotam medidas de segurança necessárias para evitar o contágio e sequer sabem dos riscos de saúde relacionados à atividade que exercem.

Foram avaliadas 100 participantes, dos quais metade trabalhava em shopping centers e a outra metade em salões de beleza localizadas em ruas de bairros da capital. O trabalho de campo foi feito ao longo dos anos de 2006 e 2007, incluindo coleta de sangue e aplicação de questionário. Dez profissionais deram positivo para hepatite, das quais oito para o vírus do tipo B da doença e outras duas para o tipo C.

A pesquisa verificou também que só 26% das manicures entrevistadas faziam esterilização dos instrumentais com autoclave, método considerado o mais seguro, mas que ninguém sabia utilizar o equipamento adequadamente.

Outras 54% utilizavam estufa, mas a grande maioria não sabia o tempo e a temperatura corretas para esterilizar os materiais. Oito por cento usavam forninho de cozinha, o que é totalmente inadequado, e 2% simplesmente não utilizavam nenhum método de esterilização. Somente 8% faziam a limpeza dos instrumentais antes de esterilizá-los, e mesmo assim de forma inadequada.

Embora 74% das profissionais tenham afirmado que sempre lavam as mãos antes e depois de fazer mão e pé das clientes, foi constatado que ninguém adotou esse procedimento enquanto a pesquisadora permaneceu no salão observando o atendimento. Das entrevistadas, 20% disseram que usam luvas no trabalho, mas só 5% foram observadas utilizando a proteção.

Das 100 manicures entrevistadas, 72% desconheciam as formas de transmissão de hepatite B, e 85% não sabiam como se pega hepatite C. Noventa e três por cento desconheciam formas de prevenção contra o tipo B, e 95%, contra o tipo C. E 45% acreditavam que não transmitiriam nenhuma doença a seus clientes.

O estudo apontou, ainda, que 74% das manicures não estão imunizadas contra a hepatite B, embora a vacina esteja disponível para esta categoria profissional, gratuitamente, pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

A enfermeira Andréia Cristine Deneluz Schunck de Oliveira, do Instituto Emílio Ribas, que é responsável pela pesquisa, alerta que essas profissionais usam o mesmo instrumental de trabalho para tirar a própria cutícula e, como em geral não adotam os cuidados adequados, é bem provável que estejam se contaminando com a hepatite e transmitindo o vírus também às clientes.

A pesquisadora sugere que as clientes dos salões de beleza procurem observar as condições de higiene e esterilização dos materiais e, se possível, levem seus próprios instrumentais quando forem fazer as unhas dos pés e das mãos.

O café da manhã faz o peso despencar!



Duvida?

Pois faça como as 94 americanas gordinhas que participaram de um estudo realizado por especialistas dos Estados Unidos e da Venezuela e comprove. As voluntárias, todas sedentárias, foram separadas em duas turmas: a primeira, com 46 obesas, se limitou a um cardápio com baixíssimos teores de carboidrato durante 8 meses; a segunda adotou o desjejum proposto pelos pesquisadores ao longo do mesmo período de tempo. Em comum, ambas as dietas tinham pouca quantidade de gorduras e calorias. A diferença era a distribuição dos carboidratos ao longo do dia. Compare os dois tipos de dieta.

1. O primeiro grupo ingeriu 1085 calorias por dia com um total de 17 gramas de carboidrato. E o café da manhã? Bem, essa era a refeição mais pobre do dia, com apenas 290 calorias, 7 gramas de carboidrato, o equivalente a um pãozinho, uma fruta, um cereal e um copo de leite.

2. A segunda turma caprichou no desjejum. Foram 1240 calorias diárias. De onde elas vieram? Só em carboidratos foram consumidos 97 gramas ao longo do dia. O café da manhã concentrou nada menos do que 34 gramas desse nutriente, praticamente cinco vezes o do primeiro grupo, somando 395 calorias.

Ao final de 8 meses, as mulheres do segundo time perderam 21% do peso contra apenas 4,5% do primeiro. Isso apesar de ingerirem mais calorias e mais carboidratos. Ou seja, ninguém desse grupo passou fome. Ao contrário, elas relataram maior saciedade, especialmente antes do almoço, e menos vontade de beliscar petiscos ricos em açúcar e amido, comparadas com aquelas que não comeram direito logo cedo. Sem contar outra vantagem nutricional e das mais importantes: as mulheres que atacaram o breakfast pra valer ainda consumiram maior quantidade de frutas, com toda a riqueza de vitaminas, sais minerais e fibras.

A conclusão da autora do estudo, a especialista Daniela Jakubowicz, do Hospital de Clínicas, em Caracas, na Venezuela, merece atenção: "Reduzir carboidratos não é um bom método para se perder peso. Durante um certo tempo, é até possível emagrecer, mas os quilos retornam rapidamente porque esse tipo de dieta torna o metabolismo mais lento. Em geral, apenas 5% das dietas com baixo carboidrato são bem sucedidas após dois anos. Mas um plano antiobesidade de longa duração depende de duas coisas: conseguir manter a saciedade e derrubar o desejo de beliscar."

Fonte: Saúde Terra

Cabelo: Mude a dieta para fazer seu cabelo crescer



Dietas radicais e hormônios desregulados estão por trás do problema

Quando pensa em experimentar um corte mais ousado ou fazer uma tintura você pensa mil vezes: como seu cabelo não cresce, qualquer tratamento dura muito mais do que o previsto. "Disfunções dos hormônios sexuais e da tireóide, além de deficiências nutricionais são algumas das causas para os problemas de crescimento do cabelo", afirma o dermatologista Ademir Jr., especialista em tricologia (medicina capilar) e integrante da Sociedade Brasileira de Medicina Estética.

Deficiências nutricionais, anemia e dietas rigorosas demais também estão relacionadas aos fios preguiçosos. Segundo o médico, isso acontece porque há uma diminuição no metabolismo das células capilares, impedindo tanto o desenvolvimento de fios mais fortes como o bom crescimento deles.

Para começar a reverter essa situação, o primeiro passo é mudar seus hábitos à mesa. Proteínas e gorduras poliinsaturadas devem fazer parte da sua dieta. Peixes, cortes magros de carne vermelha, nozes e castanhas são alimentos cujos nutrientes acabam usados na construção das fibras capilares.

O consumo de suplementos de vitaminas (A, B5, B6, B2, C, E, P), aminoácidos (cistina, cisteína, metionina) e minerais (Zinco, ferro, selênio, silício) também é uma alternativa, mas deve ser prescrito pelo médico ou pela nutricionista. Só esses profissionais têm condições de avaliar exatamente o tipo de deficiência que está atrapalhando o crescimento do seu cabelo.

Já o xampu, em si, interfere muito pouco na solução do problema. De qualquer forma, se você quiser investir em produtos específicos, procure fórmulas com princípios ativos que estimulam a circulação, como é o caso dos óleos essenciais e dos nicotilatos. Ao lavar, faça uma massagem vigorosa no couro cabeludo (isso estimula o crescimento). Mas só use os dedos, e não as unhas.

O dermatologista lembra que uma pessoa com queda de cabelo não necessariamente tem problema no crescimento dos fios. Há casos em que os dois problemas coincidem, mas isso não é uma regra. E esqueça a idéia de que prender os cabelos dificulta o crescimento: alguns elásticos ou presilhas fazem com que os fios se quebrem com facilidade, mas é só. Também não acredite nos mitos que apontam químicas (tintura e progressiva) e lavagens como responsáveis pelas falhas no comprimento.

A terapia para os cabelos voltarem a crescer inclui, além de loções específicas, boa alimentação e a correção dos problemas hormonais, quando é o caso. Em geral, após três meses de acompanhamento médico, você já nota o crescimento voltando ao normal.

Em média, o cabelo cresce 1,2cm por mês. "Estimular o crescimento seria fazer com que ele crescesse em média mais 1 ou 2 milímetros do que ele cresce naturalmente, ou seja, se em 10 meses o cabelo cresce 12 cm, quando em tratamento ele poderá crescer 13 ou 14cm", afirma o médico.

Fonte: Uol Beleza

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Diretório Brasileiro de Entidades de Adoção de Cães e outros Animais



Texto de André Masini

O companheiro ideal não se compra com dinheiro!

A idéia de se comprar um cão de raça, com pedigree, de um canil, pode parecer uma garantia de saúde ou de qualidades especiais, mas isso é um grave engano!

Muitas das raças de cães comercializadas no Brasil vêm apresentando crescente número de indivíduos com problemas, como transtornos de personalidade, doenças e debilidades congênitas, devido à consangüinidade.

Fazer um cão procriar é muito fácil, basta colocar um fêmea no cio junto com um macho. Por isso muitas pessoas completamente leigas têm a idéia de se dedicar à "criação" de cães, visando auferir lucro. Mas a questão é que a dedicação e o custo para se manter um cão bem tratado, alimentado, cuidado, sem parasitas ou doenças, e acima de tudo com carinho, são elevadíssimos! Apenas uma única dose mensal de remédio anti-pulgas de última geração custa de R$20,oo a R$40,oo dependendo do porte.

Não é possível obter lucro criando cães com todos os cuidados necessários!
Por isso os canis profissionais não têm outro remédio senão o "corte de despesas", e isso quase sempre significa animais com deficiências nutricionais, muitas vezes com sarnas ou outros parasitas, e com assustadora freqüência com algum problema ligado à consangüinidade.

É verdade que existem pessoas que podem ter predileção por alguma raça determinada, com suas características próprias (trata-se apenas de uma questão de gosto pessoal). Mas mesmo essas pessoas só estarão seguras se ganharem um filhote de algum amigo ou conhecido. Se buscarem um anúncio em jornal, mesmo de um canil grande e antigo, correm o risco de comprar um cão que não seja o que esperam, eu mesmo passei por essa experiência, ao adquirir um labrador de ótimo pedigree: ele é um animal bondoso a quem amo muito, mas sua personalidade está longe de ter a serenidade característica dos labradores que conheci há uns 25 anos.

Afirmo tudo isso não para demonizar os criadores. Certamente há criadores sérios, que foram levados a entrar nesse ramo movidos justamente por seu amor aos cães. Eu próprio, há muito tempo, exatamente por esse motivo, pensei em ser criador: criador de fox-paulistinhas. Mas bastou um mínimo de contato com a realidade "comercial" desse ramo, para eu perceber o imenso abismo que existe entre o ambiente caloroso de uma casa onde um cão é amado, e a frieza do mercado que os comercializa.

Das pessoas que procuram um criador de cães para comprar um filhote (seja em uma exposição ou por meio de um anúncio) poucas têm noção do trabalho e dos cuidados necessários para se manter um cão; e menos ainda escolhem uma raça por algum bom motivo. Algumas até se esquecem que o filhotinho vai crescer e se tornar adulto. E o triste resultado disso é que muitas vezes o cão acaba sendo indevidamente tratado, ou, pior ainda, abandonado pela pessoa que o comprou. (Certa vez eu escutei uma pessoa se "justificar" do abandono de um animal com a alegação de que ao crescer ele deixara de ser "tão bonitinho").

A verdade é que a criação de cães, como quase todas as atividades do mundo de hoje, passou a ser regida pela dita "lógica do mercado". E isso significa: criar a raça da moda (que por entrar na moda exige uma rápida multiplicação de matrizes, e por isso, inevitavelmente, consangüinidade).

A "lógica do mercado" também exige redução de custos, e assim os canis precisam se transformar em "fábricas de cães": fêmeas com ninhadas constantes, poucos gastos. O cão deixa de ser um amigo amado, e passa a ser um objeto.

Ao ponderar essas duas realidades, de um lado a frieza da produção em massa de animais para venda, e de outro abandono de animais por serem mestiços ou por serem adultos, perdi qualquer desejo de ser criador. Concluí que a maravilha da natureza que é a procriação desses animais amigos, torna-se algo triste nas mãos do ser humano.

Guarde seu dinheiro! Cão não se compra, nem se vende!

Antes de "comprar" um filhote, principalmente se for de uma "raça da moda", pense que, além de correr um sério risco de não obter o que imagina, você estará contribuindo para duas industrias perversas. Uma são as "fábricas de cães", a outra é o abandono, sofrimento e extermínio de animais mestiços e de raça, que não são desejados pelo "mercado". Essas duas "indústrias" são simbióticas, ambas crescem juntas e ambas devem ser combatidas juntas.

Existem no Brasil dezenas (talvez centenas) de Entidades do mais alto gabarito, dedicadas a cuidar de animais sem dono e prepará-los para uma adoção bem sucedida. Lá você vai encontrar pessoas interessadas não em seu dinheiro, nem em lhe "empurrar" um animal que não seja adequado às suas necessidades; mas pessoas altruístas, cujo único interesse é encontrar um animal perfeito para você e sua família, seja para ser companheiro de seus filhos, seja para guardar sua casa, ou para qualquer outra finalidade. Essas Associações possuem veterinários, adestradores, tratadores, gente que realmente ama e entende os animais. Lá não vale a "lógica do mercado", mas sim a "lógica do coração". Qualquer animal lhe será entregue tratado, vacinado, desverminado e, o que é mais importante, com a personalidade conhecida e estudada.

Nessas associações você encontrará animais de todas as idades e portes, inclusive filhotes.

Antes de "comprar" um filhote, não deixe de visitar uma dessas associações, e converse com uma das pessoas que se dedicam a elas, você certamente irá descobrir muitas coisas que nem imaginava, e terá a chance de passar a ser dono de um animal muito mais adequado a você e mais saudável do que o que obteria em um canil.

Pergunte a qualquer geneticista sobre o vigor híbrido!

Um cão mestiço é 99% das vezes mais vigoroso, mais resistente a doenças e menos sujeito a debilidades ou mal formações do que qualquer cão de raça. Isso porque a mestiçagem é o oposto da consangüinidade, ao invés das debilidades se multiplicarem, elas são anuladas pelos genes distintos. Essa mistura de genótipos tem até um nome: vigor híbrido. Esse fenômeno é conhecido há muito tempo pelos geneticistas.

Seja chic, desfile com um mestiço!

Nas últimas décadas, verificou-se na sociedade brasileira um grande aumento da sensibilidade das pessoas em relação à ecologia e ao respeito pelos outros seres vivos. Alguns hábitos mudaram. Qualquer tipo de desperdício que antes podia ser visto como sinal de opulência, hoje é visto como rudeza ou ignorância. A separação do lixo e a reciclagem eram algo impensável até meados do século XX, mas hoje são hábitos da maioria das famílias bem educadas. Da mesma forma, passear com um cão mestiço deixou de ser uma demonstração de "pobreza", e passou a indicar uma atitude de sensibilidade e responsabilidade pelos outros seres. O dono de um mestiço é uma pessoa que colabora para que menos animais sofram com o abandono.

O que pode ser mais chic do que passear com um cãozinho saudável e alegre, cheiroso, de pelos e unhas aparados, perfeitamente tratado e mestiço?

Morrer, dormir... talvez sonhar!




Os textos de André Carlos Masini são bem profundos, encontrei esse no site da Casa da Cultura (http://www.casadacultura.org/br/adocao_de_caes.html), na qual ele é Diretor Geral, vale a pena conferir.

"Era uma brilhante manhã de sol, e eu acabara de me sentar à mesa do café. A velha empregada aproximou-se com olhar triste, meia sem jeito, e contou-me que na calçada, diante de nosso portão, havia um cãozinho caído.

Corri para o portão, e lá estava ele. Era um Fox Paulistinha, minha raça favorita. Respirava com dificuldade e não esboçava qualquer reação ao ser tocado. Exibia pavorosos sinais de maus-tratos, que prefiro não descrever.

Entrei e liguei para o veterinário. Ao voltar ao portão, encontrei duas crianças: uma menina de uns 9 anos e um menino de uns 6. Estavam sérios, com os olhos tristes fixos no bichinho. Arfavam, como se suas respirações pesadas ajudassem o corpo cansado do animalzinho a continuar respirando. A presença delas ali foi para mim um grande alívio.

É surpreendente como, nas questões realmente essenciais da vida, coisas terrenas como força, poder, idade, e intelecto revelam-se insignificantes... A companhia daquelas crianças, em toda sua fragilidade, teve mais valor para mim do que se lá tivessem estado presidentes, reis, cientistas, ou gênios da literatura.

Tem gente que pensa, nestes tempos materialistas, que solidariedade significa gente rica dar coisas para gente pobre. Mas solidariedade é muito mais: uma imensa força da natureza humana, que pode ser o bálsamo para as mais profundas e mais essenciais feridas da alma. Muitas vezes, o único bálsamo...

Na calçada estávamos eu, o cãozinho e as duas crianças...
O veterinário chegou, fez um breve exame no bicho, e, discretamente, deu-me a entender que o caso era sem remédio...

Olhei para as crianças num dilema: elas haviam escolhido estar ali e tinham absoluto direito de saber a verdade. Mas eu era um estranho para elas, e revelar-lhes cruamente o terrível ato que iria ocorrer, talvez fosse rude demais...
Acabei pedindo que fossem chamar sua mãe... que ela poderia ajudar, etc... Elas partiram correndo.

O cãozinho estava muito mal, já havia sofrido terrivelmente e era quase um milagre que ainda estivesse vivo, que tivesse conseguido andar até ali.. Ele havia gastado suas últimas forças, seus últimos instantes, sua última intuição... para chegar ao meu portão, à minha casa...
O veterinário foi claro: não havia nada a fazer senão sacrificá-lo e abreviar sua agonia.

Pegamos o cãozinho e o colocamos no carro. Quando íamos partir, as crianças reapareceram, num carro, com sua mãe, trazendo dois potinhos de plástico com comida e água. Eu disse que o estávamos "levando", sem maiores explicações. Despedi-me com um sorriso amarelo, e nunca mais as vi. Guardo delas uma lembrança afetuosa, de respeito e solidariedade.

Vida, morte... chegadas, partidas...

Vinte anos antes, em um dia ensolarado como aquele, eu pousara no aeroporto de Quito, no Equador. Fora para trabalhar, mas chegara como quem cai do céu, como uma criança que nasce para um mundo novo. Tudo era novidade: a língua, os costumes, as cidades, a selva. Aos poucos fui conhecendo aquele estranho mundo, e ele se foi tornando meu lar, minha vida.
Após um ano de intenso trabalho, eu estava tão habituado com aquela vida, que parecia ter estado ali desde o início dos tempos.

Depois, em uma nova manhã ensolarada, eu e outro geólogo voltamos àquele aeroporto para nos despedirmos de nosso mentor, o "velho professor". Num instante ele estava ali, como "sempre" estivera, e no instante seguinte havia partido, para sempre.

Voltei do aeroporto em silêncio, olhando pela janela do ônibus. O dia continuava ensolarado, e a cidade continuava igual, mas o professor já não estava lá para ver nada daquilo...

Subitamente me dei conta de que em breve eu próprio partiria, e também não estaria mais ali, e que aquelas ruas e casas e selvas tão familiares, aquela "minha vida", passariam a ser apenas lembranças.

Partidas... morte...

O veterinário aplicou a injeção no coração do cãozinho.

Em seu instante final, ele saiu do torpor em que estava, enrijeceu-se e chorou alto, com profundos e sentidos soluços que jamais esquecerei... a impressão que tive foi que, apesar de todos sofrimentos que padecera, ele lamentava partir desta vida... A tristeza e a intensidade daquele momento foram imensas. Em minha alma ficou gravada, para sempre, a idéia do apego que o cachorrinho tinha à vida.

Morrer, dormir... talvez sonhar...

Não sei se ele levou lembranças... mas para ele essa dúvida já não importa nem causa angústia.

A morte faz parte da vida, parte dessa imensa e maravilhosa unidade que é a natureza. Não há outra atitude razoável senão aceitar e respeitar a morte, seja lá o que ela for. E para nós que ficamos, resta o bálsamo da solidariedade.

Voltei para casa. O dia continuava brilhante e ensolarado, e todas as coisas permaneciam como antes: o portão, a calçada, o mundo... mas o cãozinho já não estava mais aqui para ver tudo isso."


O objetivo desse texto poderia ser apenas um reflexão sobre a vida e a morte, mas é mais que isso.

Quando vi aquele heróico cachorrinho - mesmo irremediavelmente doente e em imenso sofrimento - chorar e soluçar por ter que deixar este mundo, não pude deixar de pensar nos milhares de outros, que gozam de plena saúde, mas que são friamente assassinados em nosso nome, por entidades do Estado Brasileiro, a cada semana.

Essa foi a herança que o cãozinho deixou: um grito de alerta para que nós, humanos, compreendamos a imensa brutalidade que é essa matança.

Os cães são os maiores companheiros e o maior presente que a natureza nos deu. Eles nos amam incondicionalmente, sua fidelidade é sólida como as mais profundas fibras de suas almas de heróis (que sacrificam sem hesitação suas vidas para defender seus donos), sua alegria e seu carinho são lições que a cada dia nos ensinam a ser melhores e a viver melhor...

Não tenho idéia de o que fizemos para merecer tamanho presente...
Deveríamos agradecer a Deus e à natureza esse presente, e mostrar permanente respeito e carinho por esses seres infinitamente alegres e amigos, e que amam tanto a vida, e que a cada dia nos ensinam a amá-la também.

Mas, ao invés disso, criamos "centros de controle de zoonoses", as malfadadas "carrocinhas", que capturam os cães pelas ruas e os assassinam com bestial frieza!

Às vezes eu penso: o que, afinal, nossa espécie está fazendo na Terra? aonde queremos chegar? Não nos contentamos em estar destruindo cada um dos ecossistemas do planeta, não nos contentamos em nos comportar como verdadeiros playboys mimados, que - sem qualquer consciência ou segundo pensamento sobre o fato de existirem outros seres - dilapidamos a herança que a natureza nos deu, numa verdadeira orgia de inconseqüência. Não. Além disso tratamos nossos melhores amigos, os cachorros, como se fossem resíduos descartáveis, não seres brilhantes e repletos de vida.

Vi outro dia na TV um certo professor da USP afirmando que a hostilidade da população contra a carrocinha é devida à "ignorância", pois a população não sabe que os cães podem (sic) "causar doenças".

Pobre criatura vaidosa. Do alto de seu pedestal, ele nem sequer cogita a hipótese de que o ignorante possa na verdade ser ele próprio. A tal "população", as pessoas, podem perfeitamente saber da possibilidade de um cão transmitir uma doença --bem como da possibilidade de outro ser humano transmitir uma doença -- mas nem por isso precisam acreditar que se deve sair por aí praticando extermínios.

O sábio professor nem percebe que seu raciocínio brota do mesmo campo de onde brotaram as maiores monstruosidades da história humana. A mente dissociada do coração é um mecanismo defeituoso e pervertido, que pode levar para absolutamente qualquer direção e fazer estragos sem qualquer limite. Não existe nada mais ignóbil do que a pseudo-sabedoria, que tenta mostrar a "lógica" de atos monstruosos através de argumentos "científicos", mas sem discutir os aspectos éticos da questão.

A solução para o problema da carrocinha, porém, não é de modo algum hostilizar os funcionários da carrocinha, muitos dos quais também sofrem com a matança dos animais. A solução é exigir dos políticos que a matança seja proibida por lei, e seja substituída por programas de esterilização e adoção, como muitos que já existem em curso.

Texto de André Masini.
O autor é Escritor, Auditor Fiscal da Receita Federal
e Diretor Geral da Casa da Cultura.

Biquine Cavadão




Grupo de rock formado em 1983 por amigos de colégio que tocavam covers de grupos estrangeiros e brasileiros, como Paralamas do Sucesso e Kid Abelha. O primeiro sucesso foi "Tédio", que, depois de chegar à Rádio Fluminense, chamou a atenção da Polygram, que decidiu gravar um compacto em 1985. No mesmo ano foi lançado o primeiro LP, "Cidades em Torrente", que continha também outro hit: "Timidez".

Nos anos seguintes o grupo diminuiu o ritmo e gravou discos que tiveram menos êxito. No início dos anos 90 houve uma nova guinada e o Biquíni emplacou outros sucessos, como "Vento, Ventania", "Zé Ninguém" e "Impossível".

Participaram do Hollywood Rock de 1993 e nos anos seguintes surgiram as primeiras coletâneas. Ao mesmo tempo o grupo começou a investir mais na música eletrônica e no meio eletrônico em geral, tendo sido a primeira banda de rock brasileiro a ter um site na Internet e lançando, em 1997, o álbum "biquini.com.br", que trouxe a banda de volta às rádios com a faixa "Janaína".

Seus componentes são: Bruno Gouvêa, voz; Sheik, baixo; Miguel, teclado; Carlos Coelho, guitarra; Alvaro, bateria.

O ano de 2000 trouxe o lançamento de seu novo álbum, o “Escuta Aqui”. Foram realizados diversos shows, culminando em outubro com o histórico show de número 1000no Centro Cultural São Paulo.

Em Abril de 2001, a banda grava o disco “80”, seu primeiro trabalho não autoral. A faixa de lançamento, “Múmias” contou com os vocais originais de Renato Russo. O primeiro DVD da banda é lançado em 2005, com o título: “Biquini Cavadão: ao Vivo”. O álbum que comemora os 20 anos de estrada da banda. O material foi gravado num show realizado no Ceará Music 2004. "Tédio", "Vou te Levar Comigo", "Chove Chuva", "Timidez" e "Dani" são alguns dos destaques.

E que tal "curtir DANI nos nossos vídeos? Fique à vontade, divirta-se.

Beijos, Lu.

Você está preparado para amar?



O ciúme, por mais natural que seja, é um instinto animal

Muitos são os que sonham com um companheiro ou companheira para a vida. Sofrem com a solidão e por não achar alguém com quem partilhar seu destino. Relembram namoros que não foram adiante e lamentam os obstáculos que enfrentam para encontrar outra pessoa e tentar iniciar um projeto de vida a dois. Por vezes se perguntam se existe algum motivo para que existam tantas dificuldades para se alcançar um objetivo aparentemente tão simples. Desconfiam que possa existir alguma informação que lhes esteja faltando, que seja a causa do impedimento para chegar ao resultado desejado. Há um antigo provérbio indiano que diz: "Quando o discípulo está pronto, o mestre aparece".

O sentido desta frase pode se resumir na importância da pessoa se dedicar à preparação pessoal em vez de sair à procura do professor que vá resolver suas dificuldades.

Trazendo esta questão para o campo amoroso, sugiro que, em vez de se esperar ou procurar pelo príncipe ou pela princesa encantados, melhor será procurar sempre se aprimorar como pessoa para poder ser uma melhor companhia em uma possível relação a dois.

Dentro desta ideia, é bom pensar que embora a motivação para o relacionamento seja atender nossos desejos e nossas necessidades, é importante nunca perdermos de vista os desejos e necessidades de nosso parceiro.

Somente quando nos dispomos a cuidar da pessoa amada e a oferecer a ela não o que nos seja conveniente e melhor, mas sim o que ela deseje de nós e considere o melhor que temos para partilhar, é que poderemos solidificar e fortalecer o relacionamento, para que ele continue e enriqueça nosso futuro.


A importância do namoro

Namoro é a fase inicial do relacionamento entre um casal. É um período de ensaio, quando os dois começam a se conhecer. Não existe a obrigação de dar certo e o mais provável é que termine porque um ou os dois se desinteressam do outro.

É muito raro que o primeiro namoro evolua até o casamento, mais raro ainda que esse casamento dê certo. Mas vale a pena namorar, porque é bom, porque se aprende muito e se ganha experiência ao namorar. Este aprendizado vai ser necessário no futuro, quando o verdadeiro amor aparecer e houver necessidade de se estar preparado para reconhecer a importância desta pessoa e se precisar estar pronto para desenvolver com ela um relacionamento sólido e duradouro.

Convém lembrar que o namoro é uma relação de amor, um exercício de amar e ser amado. Amar é uma atitude de generosidade. Para poder amar, as pessoas precisam, em primeiro lugar, de ter amor por si mesmo, portanto de desenvolver sua autoestima.

Durante o relacionamento, deve-se pensar sempre no interesse de seu parceiro e se assegurar de que ele pensa da mesma forma. Amar consiste em tentar ajudar a pessoa amada a ser feliz. Amor entre adultos exige reciprocidade, amar sozinho, sem ser correspondido, não tem sentido: uma relação é boa somente quando é boa para ambos.

Se um está feliz e o outro não, o namoro não é bom. Para uma relação evoluir é preciso que ambos se esforcem, senão ela fica estagnada.

Finalmente, não se pode esquecer de que o ciúme, por mais natural que seja, é um instinto animal que precisa ser dominado e deve ser cuidadosamente mantido à distância.

Fonte: Uol.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Você sabia?



O QUE SIGNIFICA A EXPRESSÃO: Ficar entre a cruz e a caldeirinha?

É estar num dilema, numa situação muito difícil (...).

A expressão é originária da Inquisição. O réu tinha duas opções: (a) converter-se ao catolicismo ou (b) morrer. A cruz representa a conversão. Já a caldeirinha tem duas explicações:

1ª) Era a caldeira de água fervendo em que a vítima era enfiada quando escolhia a opção "b" (...).

2ª) Representava a encomendação de um cadáver no caixão: junto aos pés, o assistente do padre com a cruz erguida; junto à cabeça, o padre com a caldeirinha, que é o nome do pequeno recipiente para água benta.


No outono, quando se vê bandos de gansos voando rumo ao Sul, formando um grande "V" no céu, fica a dúvida: será que a ciência descobriu o porquê de voarem desta forma?

Sabe-se que quando cada pássaro bate as asas, move o ar para cima, ajudando a sustentar a ave imediatamente atrás.

Ao voar em "V", o bando se beneficia de pelo menos setenta e um por cento a mais de força de vôo do que uma ave voando sozinha.

Pessoas que caminham na mesma direção e têm os mesmos interesses, podem aprender com esse exemplo. Podem atingir seus objetivos mais rapidamente se trabalharem em grupo, pois vão caminhar beneficiando-se de um impulso mútuo.

Sempre que um ganso sai do bando, sente subitamente o esforço e a resistência necessários para continuar voando sozinhos. Rapidamente ele entra outra vez em formação para aproveitar o deslocamento do ar provocado pela ave que voa imediatamente à sua frente.

Se tivéssemos o mesmo sentido dos gansos, a gente se manteria em formação, firmes e diretos, com os que lideram os caminhos para onde também desejamos seguir.

Quando o ganso lider se cansa, ele muda de posição dentro da formação e outro ganso assume a liderança.

Vale a pena nos revezarmos em tarefas difíceis e isso serve tanto para as pessoas quanto para os gansos que voam rumo ao Sul.

Os gansos detrás gritam, encorajando os da frente para que mantenham a velocidade e o ritmo.

Finalmente quando um ganso fica doente, ou ferido, dois gansos saem de formação e o acompanham para ajudá-lo e protegê-lo.

Ficam com ele até que consiga voar novamente...
Só então levantam vôo sozinhos ou em outra formação a fim de alcançar seu bando.

Isso é ou não é uma bela lição de vida que a natureza nos dá?

Pense!

Para mim os homens caminham pela face da Terra em fila indiana.

Cada um carregando uma sacola na frente e outra atrás.

Na sacola da frente, nós colocamos as nossas qualidades.

Na sacola de trás guardamos os nossos defeitos.

Por isso durante a jornada pela vida, mantemos os olhos fixos nas virtudes que possuímos presas em nosso peito.

Ao mesmo tempo, reparamos impiedosamente nas costas do companheiro que está adiante, todos os defeitos que ele possui.

E nos julgamos melhores do que ele, sem perceber que a pessoa andando atrás de nós, está pensando a mesma coisa a nosso respeito.

Autor Desconhecido.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Seu Jorge!



Seu Jorge, nome artístico de Jorge Mário da Silva, (Belford Roxo, 8 de junho de 1970) é um cantor, compositor e ator brasileiro da nossa MPB, do nosso novo Samba Reggae, um samba parecido com pagode, tipo swing, que faz sucesso no país e teve origem na Bahia. Seu Jorge também é cantor de música pop tipo afro parecida com Axé.

Biografia

Primogênito de quatro filhos, Charles, Vitório e Rogerio. Seu Jorge teve uma infância tranqüila, freqüentando a escola e ajudando a mãe a tomar conta dos irmãos. Começou a trabalhar com apenas dez anos de idade em uma borracharia, primeira de várias ocupações como contínuo, marcenaria e office-boy, entre outras. As variadas profissões nunca ofuscaram o seu verdadeiro desejo de se tornar músico. Desde adolescente, freqüentava as rodas de samba cariocas acompanhando o pai e os bailes funks da periferia, e cedo começou a se profissionalizar cantando na noite.

Seu Jorge é primariamente conhecido como violonista, mas também toca vários instrumentos.

Foi aí que a morte de seu irmão Vitório em uma chacina levou a família à desestruturação, e Seu Jorge acabou virando sem-teto por cerca de três anos. A nova virada se deu quando o clarinetista Paulo Moura o convidou para fazer um teste para um musical de teatro. Foi aprovado e acabou participando de mais de 20 espetáculos com o Teatro da Universidade do Rio de Janeiro, como cantor e ator.

Participou depois da formação da banda Farofa Carioca, que lançou seu primeiro CD em 1998 com uma competente mistura de ritmos negros de várias partes do mundo, como samba, reggae, jongo, funk e rap. A partir daí, Seu Jorge tem sua carreira engrenada e passa a participar de vários projetos, como um disco de tributo a Tim Maia e a participação em estúdio e na turnê da banda brasileira Planet Hemp, em 2000.

Seu Jorge é primo do sambista Dudu Nobre. O apelido, ele ganhou do amigo Marcelo Yuka.

Atualmente Seu Jorge tá nas paradas com a música BURGUESINHA, que você pode conferir na nossa seleção de vídeos. Aproveite!
Fonte: Clube Di Giorgio.

Sexta-Feira 13





Lobisomens: A Genética e a Origem do Mito

Acredita-se que o mito do lobisomem tenha surgido na Europa devido aos casos de hipertricose, uma disfunção genética em que as faces e outras partes do indivíduo cobrem-se de pêlos espessos, conferindo-lhe uma aparência de lobisomem.


É noite de plenilúnio. A Lua atinge o ápice de seu majestoso passeio na abóbada celeste. Então, uma força sinistra, que escorre com o luar, aguça os sentidos de um homem. O seu olfato torna-se apurado; a sua audição, requintada. Segue-se, então, a dolorida transformação. O homem, aos poucos, transforma-se em um lobo faminto e feroz. Esvaziado de razão e de humanidade, ele corre sob o luar, sedento de carne e sangue humanos. Ele é todo instinto. Ele é um lobisomem.

Assim é a lenda. Mas, subjacente à lenda, fincada em suas seculares raízes, pode estar um raro distúrbio orgânico, ao qual os cientistas chamam hipertricose. Acredita-se que o mito do lobisomem tenha surgido na Europa devido aos casos dessa singular alteração genética, conforme pontua Nelson Botter Júnior, autor do livro “A lenda do lobisomem Caolho” (www.lobisomemcaolho.hpg.ig.com.br).

Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (www.sbcd.org.br), a hipertricose é um crescimento desproporcional de pêlos em qualquer parte do corpo. “A doença pode ser congênita ou adquirida, difusa ou localizada. A distribuição e o número de pêlos variam conforme a raça (pretos e amarelos têm menor pilosidade que brancos), cor, influência genética e constitucional.”

Matéria de: Paulo Soriano.


A modalidade da disfunção que, provavelmente, deu origem ao mito dos lobisomens, tem fundamento genético. As faces e outras partes do indivíduo cobrem-se de pêlos espessos, conferindo-lhe uma aparência de lobisomem.

Há casos famosos de hipertricose. Armando J. C. Bezerra, em seu livro “As belas artes da Medicina” (www.portalmedico.org.br/biblioteca_virtual/belas_artes/sumario.htm), registra o interessante caso de Pedro Gonzalez. “Nascido em Tenerife, nas Ilhas Canárias, em 1556, Pedro foi dado de presente à corte de Henrique II, como se fosse um bichinho de pelúcia. Ele teve três filhos (duas meninas e um menino) e um neto, todos com a mesma doença. Em razão de sua inteligência e de sua presença marcante, Henrique II fez dele um de seus mais importantes embaixadores”.

Segundo Bezerra, os González eram vistos como aberrações da natureza, sendo requisitados como espécimes para aulas em alguns países da Europa. “Eram também exibidos durante festas promovidas na corte, como exemplos de ‘como a natureza maligna podia invadir um corpo humano pecador’".

Em nossa história, há o registro de Petrus Gonsalvus, um poderoso comerciante e armador português do século XVII, que instalou importantes empresas no Brasil.

Atualmente, os irmãos Fajardo, artistas circenses mexicanos, fazem grande sucesso em razão da aparência singular que ostentam. Os irmãos, mundialmente conhecidos, já estiveram no Brasil, apresentando-se em programas de televisão.

Mas é possível que o mito do lobisomem não esteja radicado apenas na aparência física dos indivíduos. O desvio de comportamento de certas pessoas pode ter sido um dos fatores determinantes à criação do mito. “Em psiquiatria – adverte Nelson Botter Júnior - a licantropia aparece como uma enfermidade mental com tendência canibal, onde o doente se imagina estar transformado em lobo e, inclusive, imitando seus grunhidos. Em alguns casos graves, esses pacientes se negam a comer outro alimento que não seja carne crua e bem sanguinolenta.”

Associando distúrbios genéticos a comportamentos animalescos, cria-se um mito. Mas ainda permanece um mistério. Até hoje, não se sabe explicar a influência da Lua como fator catalisador da horrenda mutação.

Fonte: www.sobrenatural.org

Aconteceu


Jovem do RS afirma ter sido atacada por 'lobisomem'
Segundo descrição da vítima, criatura era parecida com cachorro grande.
Polícia procura suspeito que teria usado fantasia para atacar mulher
.



Moradores de São Sepé (RS) têm um motivo a mais para temer esta sexta-feira (13). Além do azar e dos estranhos acontecimentos atribuídos ao dia, um ‘lobisomem’ estaria à solta. Uma das possíveis vítimas, de 20 anos, registrou ocorrência na delegacia.

Segundo a Polícia Civil, Kelly Martins Becker afirma ter sido atacada, na noite de 28 de janeiro, por um bicho parecido com um cachorro grande, que ficava apoiado nas patas traseiras e andava como se fosse um homem. Ela chegou a fazer um rascunho para descrever a criatura.

De acordo com a ocorrência registrada, o agressor teria arranhado o rosto e os braços da vítima. A polícia informou que Kelly foi submetida a um exame de corpo de delito, no qual foram constatadas as escoriações.

A polícia afirma que irá investigar se alguém está usando uma fantasia de lobisomem para assustar a população. Nenhum suspeito foi detido até a manhã desta sexta-feira.


Fonte: G1

Pretinho



Toda noite é a mesma coisa!
Com lua cheia ou com chuva, lá vai Pretinho perambulando pelas ruas desertas...
Ele é da noite!
Gosta das madrugadas, tanto faz se escuras ou estreladas.
Derrepente aparece Pretinho esbanjando charme e glamour não sei pra quem! Talvez para algumas gatas pingadas que também adoram andar no escuro.

Eu também gosto da noite, da noite eu sou e assim como Pretinho trocaria o dia pela noite e também, assim como ele, gostaria de passar o tempo inteiro me espreguiçando numa poltrona gostosa e macia.

A garoa começa e eu, mais uma vez, gente da noite, olho pela janela do meu primeiro andar e Pretinho aparece, atravessando a rua, nariz empinado, pingos de chuva molhando-lhe o corpo gordo e peludo.

Pretinho é o gato da Dona Arlete, uma senhora de meia idade que mora ao lado da minha casa.

Ela me confessou uma vez que Pretinho é o seu xodó e que ele tem uma poltrona especial na sala de estar.

“O danado só come bife mal passado!”

Agora descobri de onde vem tal rompante!

Pretinho só faz o que quer!

Dona Arlete acostumou-o muito mal, fazendo-lhe suas vontades e deixando-o livre para bater pernas pelas ruas do bairro.
Mas como se faz para prender um gato? Amarrando-lhe ao pé da mesa? Claro que não! Esses bichos nasceram para a liberdade e com Pretinho não seria diferente.

Desconfio que com o amor acontece o mesmo.
Às vezes queremos prendê-lo, sabendo que o seu desejo mais ardente é a liberdade. Pura liberdade e nada mais.

É assim que funciona as coisas, se deixarmos livre ele vem correndo, se prendermos ele escapa da gente, igualzinho a areia da praia que desliza entre os dedos quando a apertamos demais.

E o Pretinho? Esse gato danado de olhos de gude não deixa ninguém chegar perto, a não ser a sua protetora, Dona Arlete.
Ela é uma viúva de 62 anos, três filhos grandes e já de vidas feitas, moram fora. Vive com o neto, o João, mas Pretinho é realmente o chamego da casa!

Um dia ela me disse que tem medo de suas saídas, por ser um persa todo preto, sem uma única manchinha pra “manchar” o negrume do seu pêlo fofo e aveludado, teme que ele vá e não volte mais, seja por seqüestro ou por um acidente qualquer.

- Essa rua que a gente mora é muito movimentada, minha filha. Passa carro toda hora!

Dizia, toda preocupada.

Certa vez presenciei um acidente quase que fatal do pobre e formoso felino. Acredito que nessa hora Pretinho perdeu uma das suas sete vidas. Mas graças a Deus saiu são e salvo!

O negócio foi o seguinte: Final de expediente de uma sexta-feira, avenida movimentada e Pretinho do nada aparece na frente de uma moto. O piloto freou bem em cima do bichano que escapou por pouco. Mas nessa escapadela caiu embaixo de um fusca azulado que vinha na toda em direção contrária. Pretinho levou um trompaço tão grande que por sorte não foi esmagado pelos rodões do fusca 74.

Sorte essa que não permitiu que ele perdesse nem uma das suas vibrissas, embora nessa hora esses pêlos sensoriais não o alertou para o eventual perigo. Até parece que servem somente para enfeitar a sua cara de gato!

Confesso, gritei naquela hora! Caso acontecesse alguma coisa com o bichano eu iria sentir muito. Sou chegada a bichos, cachorros principalmente, gatos nem tanto, soltam pêlos e mijam em qualquer lugar. Mas meu apego com Pretinho vem de longe, desde que mudei pra essa rua. Olhos claros me encanta!

Eu, ele e a noite, madrugadas a fio, acordados.
Eu, trabalhando um pouco, fazendo pesquisas, arrumando papéis e Pretinho desfilando todo faceiro pela rua silenciosa em busca de novas aventuras. Acho que somos mesmos cúmplices da noite! Ela nos entende e nos embala com seus braços aconchegantes. Braços de mãe que cuida do filho com todo cuidado e carinho.

E é bem assim que também agimos quando apaixonados estamos. Queremos colocar no colo, ninar e acarinhar o amor verdadeiro.

Eu, ele, ela. Um triângulo amoroso com final feliz!


Lu Santos

Jack Jhonson




Ele é cantor, surfista e produtor! Jack nasceu no Havaí, mudou-se de lá quando tinha 17 anos para fazer faculdade de cinema na Califórnia, nos Estados Unidos. Foi na sonorização de seu primeiro filme de surf, "Thicker Than Water" que Jack descobriu sua veia musical!

Ele é o mais novo de três irmãos, todos surfistas. Começou a praticar o surf quando tinha 12 anos. Aos 17, foi convidado para competir no Pipe Masters e, um mês depois, sofreu um grave acidente e se afastou das águas por três meses. Foi aí que ficou mais ligado na guitarra.

Jack, que é o vocalista e guitarrista, conta com Adam Topol na percussão e bateria e Merlo Podlewski, no baixo. O primeiro disco lançado foi "Brushfire Fairytales", em janeiro de 2001 pela Enjoy Records, um selo independente de Andy Factor J. P. Ele fez shows de abertura pela América do Norte e Austrália levando o público ao delírio! Em outubro a banda já fazia seus próprios shows e em janeiro de 2003 já chegava a marca de 500 mil discos vendidos e um Disco de Platina!

Uma das favoritas é "Times Like This", do segundo CD "On and On". Em março deste ano o cantor lançou seu terceiro CD, "In Between Dreams", produzido pelo brasileiro Mario Caldato Jr., tendo Roberto Carranza como engenheiro de som. A dupla já trabalhou junta no álbum anterior do cantor.

Neste novo lançamento, as músicas são nostágicas e românticas. O primeiro single "Sitting Waiting, Wishing" conta o esforço de um amigo para conquistar uma garota.

E se você deseja conferir a melodia gostosa do surfista Jack é só clicar na nossa BARRA DE VÍDEO. Delicie-se com a música UPSIDE DOWN.


Fonte: Site da Pan

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Ehh o Amor!


Temos a mania de achar que o amor é algo que se busca.

Buscamos o amor nos bares, buscamos o amor na internet, buscamos o amor na parada de ônibus.

Como num jogo de esconde-esconde, procuramos pelo amor que está oculto dentro das boates, nas salas de aula, nas platéias dos teatros.

Ele certamente está por alí, você quase pode sentir seu cheiro, precisa apenas descobrí-lo e agarrá-lo o mais rápido possível, pois só o amor constrói, só o amor salva, só o amor traz felicidade.

Há quem acredite que o amor é medicamento. Pelo contrário. Se você está deprimido, histérico ou ansioso demais, o amor não se aproxima, e, caso o faça, vai frustrar sua expectativa, porque o amor quer ser recebido com saúde e leveza, ele não suporta a idéia de ser ingerido de quatro em quatro horas, como um antibiótico para combater as bactérias da solidão e da falta de auto-estima.

Você já ouviu muitas vezes alguém dizer:

"Quando eu menos esperava, quando eu havia desistido de procurar, o amor apareceu."

Claro, o amor não é bobo, quer ser bem tratado, por isso escolhe as pessoas que, antes de tudo, tratam bem de si mesmas.

O amor, ao contrário do que se pensa, não tem de vir antes de tudo.
Antes de estabilizar a carreira profissional, antes de fazer amigos, de viajar pelo mundo, de curtir a vida. Ele não é uma garantia de que, a partir do seu surgimento, tudo o mais dará certo.

Queremos o amor como pré-requisito para o sucesso nos outros setores, quando, na verdade, o amor espera primeiro você ser feliz para só então surgir, sem máscara e sem fantasia.

É esta a condição. É pegar ou largar.

Para quem acha que isso é chantagem, arrisco-me a sair em defesa do amor:

Ser feliz é uma exigência razoável, e não é tarefa tão complicada.

Felizes são aqueles que aprendem a administrar seus conflitos, que aceitam suas oscilações de humor, que dão o melhor de si e não se autoflagelam por causa dos erros que cometem.

Felicidade é serenidade, não tem nada a ver com piscinas, carros e muito menos com príncipes encantados.

O amor é o prêmio para quem relaxa.

As pessoas ficam procurando o amor como solução para todos os seus problemas quando, na realidade, o amor é a recompensa por você ter resolvido os seus problemas.

(Autor desconhecido).